Estadão

Terremoto de magnitude 7,2 atinge o Alasca e provoca alerta de tsunami

Um terremoto de magnitude 7,2 atingiu o Alasca durante o final de sábado, 15, e deixou o Estado durante uma hora sob alerta de um tsunami para o sul da região. O terremoto foi sentido amplamente nas Ilhas Aleutas, na Península do Alasca e nas regiões de Cook Inlet, de acordo com o Centro de Terremotos do Alasca.

Na cidade de Kodiak, sirenes alertaram sobre um possível tsunami e fizeram com que pessoas dirigissem até abrigos tarde da noite, de acordo com um vídeo postado nas redes sociais. O United States Geological Survey escreveu em um post que o terremoto ocorreu 106 quilômetros ao sul de San Point, às 22h48 no horário local, de sábado (3h48 do domingo, 16, no horário de Brasília).

O terremoto inicialmente foi relatado como de magnitude 7,4, mas rebaixou para 7,2 logo depois. O Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos enviou um alerta de tsunami dizendo que o terremoto ocorreu a uma profundidade de 21 quilômetros. A agência, porém, cancelou o comunicado cerca de uma hora após o primeiro alerta.

Antes do cancelamento, o Centro Nacional de Alerta de Tsunami em Palmer, disse que um alerta de tsunami estava em vigor no sul do Alasca e na Península do Alasca. "Para outras costas do Pacífico dos EUA e do Canadá na América do Norte, o nível de risco de tsunami está sendo avaliado", acrescentou. A Agência de Gerenciamento de Emergências do Havaí disse logo após o alerta de tsunami que não havia ameaça para as ilhas.

Houve cerca de oito tremores secundários na mesma área, incluindo um medindo magnitude 5, três minutos após o terremoto original, informou o canal de televisão local KTUU-TV. Os residentes foram aconselhados a não reocupar as zonas de risco sem autorização das autoridades locais.

O Alasca foi atingido por um terremoto de magnitude 9,2 em março de 1964, o mais forte já registrado na América do Norte. Esse terremoto devastou Anchorage e desencadeou um tsunami que atingiu o Golfo do Alasca, a costa oeste dos Estados Unidos e o Havaí. Mais de 250 pessoas morreram devido aos fenômenos.

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