Não-Lugares: Inadequação Humana é o nome da exposição com instalação artística de Felipe Marcel que acontece entre os dias 18 e 31 de julho, quintas, das 14h às 19h, sextas e sábados, das 13h às 19h, e domingos, das 10h às 16h, na sede do Coletivo 308, na Ponte Grande. A exposição é gratuita, tem classificação livre e a visitação ao espaço é possível mediante agendamento pelo email [email protected].
A exposição conta com obras fotográficas performativas, imagens feitas em Brasília, no Distrito Federal e em Guarulhos, somadas aos painéis expositivos e demais objetos que integram a construção da instalação. Ao todo são 12 obras, cujos suportes são impressões em tecidos translúcidos, com 1,70m x 1,13m.
No dia 22, às 19h, o artista e curador do projeto, Felipe Marcel, e a consultora museológica Suzy Santos participam de uma roda de conversas online, veiculada em seus perfis no Instagram @fe_marcel (https://www.instagram.com/fe_marcel/) e @suzy_ssts (https://www.instagram.com/suzy_ssts/).
Em todos os dias em que a exposição funcionar a visitação contará com o acompanhamento do monitor, artista visual e fotógrafo Pedro Abílio, que fará a mediação educacional-cultural da mostra com os visitantes. A visitação atende a todos os protocolos de saúde para prevenção à covid-19, como álcool em gel e tapetes sanitizantes. No local da exposição é obrigatório o uso de máscara.
Não-Lugares: Inadequação Humana é um projeto aprovado pelo edital do Fundo Municipal de Cultura de Guarulhos (FunCultura), realizado com recursos da Lei Aldir Blanc.
Sobre o artista
Felipe Marcel nasceu em 1992 em São Paulo e vive em Guarulhos. Formado em fotografia (2020), participou durante sua graduação do projeto de extensão Narrativas Urbanas Interculturais em Vila Anglo-SP, orientado por Ana Laura Gamboggi Taddei, com resultado de artigos aprovados em congressos no Brasil e internacionalmente.
Realizou também estudos, não completados, nos títulos de economia (2011-2013) e administração (2014-2018). Atua como artista visual em projetos coletivos culturais e artísticos, dentre os quais o curta-metragem Terapia (2019), do qual foi produtor. Participou de exposições coletivas no Brasil e também de alguns festivais de arte internacionais.
Sobre o tema abordado na exposição
Não-Lugares: Inadequação Humana é uma exposição concebida a partir do ponto de vista do artista, que se encontra numa paisagem interna e performa em sua cotidianidade e realidade. Sujeito histórico, ele compreende o passado, reflete criticamente sobre o presente e produz informações e arte em seu contexto de uma leitura autônoma do mundo, em encontros de repercussões no porvir.
Nessa busca, surge o questionamento: nossos espaços são inadequados às necessidades humanas ou o espaço, tornado privilegiado, se faz mais importante que o humano, que agora, em segundo plano, se torna dispensável?
Desde a década de 1990 é proposta a ideia de não-lugares: locais que na atualidade perdem (ou sem) memória histórica, pertencimento, relações, ordenados pelo comércio e constante movimentação. As ruas tornam-se, a partir desse novo delineamento, inadequadas à dimensão e à movimentação corporal humana, são artérias de um corpo não humano, em que a identidade se perdeu. Proporcionam o espetáculo do individualizado em solidão.
Diante do contexto de pandemia, em isolamento do convívio coletivo, o indivíduo se percebe deslocado de seu próprio corpo e existência. Reflete, portanto, que a ordem de não-lugares invadiu e hierarquizou sua própria casa. Uma residência tomada por caixas e objetos, de um consumo não-necessário, que ocupam um lugar que seu corpo poderia ocupar.
Serviço
Exposição Não-Lugares: Inadequação Humana
Data: de 18 a 31 de julho
Horários: quintas, das 14h às 19h, sextas e sábados, das 13h às 19h, e domingos, das 10h às 16h
Abertura: domingo, 18 de julho
Horário: das 10h às 16h (visitação mediada às 10h, 12h e 14h)
Local: Coletivo 308
Endereço: rua Paschoalina Migliorini, 121, Ponte Grande
Visitação permitida com agendamento pelo email[email protected]
Entrada gratuita
Classificação livre