Economia

Tesouro Direto atinge em maio R$ 45,6 bi, maior patamar da história

O estoque de investimentos no Tesouro Direto atingiu em maio R$ 45,6 bilhões, o maior valor da história. De acordo com balanço divulgado pelo Tesouro Nacional, em maio foram feitas 221.005 operações, com valor médio de R$ 8.723,08 cada. Os investimentos de até R$ 5 mil corresponderam a 75,4% das vendas e, até R$ 1 mil, 49,3%.

Em maio, as compras de papéis pelo programa somaram R$ 1,928 bilhão, enquanto os resgates totalizaram R$ 1,237 bilhão, sendo R$ 1,024 bilhão relativo às recompras e R$ 213,3 milhões aos vencimentos.

A maioria dos investidores comprou títulos indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), que tiveram participação de 44,8% no total negociado. Os títulos indexados à taxa Selic (Tesouro Selic) responderam por 34,6% do total e os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), por 20,6%.

A maior parte das aplicações (78,6%) teve prazo entre 5 e 10 anos. As vendas de títulos com vencimentos acima de 10 anos somaram 17,3% e as com prazo entre um e cinco anos, 4,7%.

Em maio, o número de investidores ativos (com aplicações) aumentou 16.858, com o total de pessoas físicas ativas no programa alcançando 492.999, aumento de 67,5% nos últimos 12 meses.

Estoque

O acréscimo no estoque do Tesouro Direto em maio foi de 2,4% em relação ao mês anterior e de 44% ante maio de 2016. Os títulos remunerados por índices de preços respondem por 63,9% do estoque, os indexados à Selic, por 19,7%, e os títulos prefixados, por 16,4%.

A maior parte do estoque (48,2%) é formada por títulos com vencimento entre um e cinco anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 30,0%, os com vencimento acima de 10 anos, a 17,2% do total, e os que vencem em até 1 ano, 4,7%.

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