Com o maior volume mensal vendido em 16 meses, o programa Tesouro Direto registrou em setembro uma emissão líquida de R$ 839 milhões, o quarto mês consecutivo em que as vendas superaram os resgates.
De acordo com dados do Tesouro, em agosto, as vendas líquidas haviam sido de R$ 471,1 milhões e, em setembro do ano passado, o programa registrou resgate líquido de R$ 486,6 milhões.
Em setembro, as vendas de títulos no Tesouro Direto somaram R$ 1,761 bilhão – o maior valor desde maio de 2017, quando alcançaram R$ 1,927 bilhão. No mês passado, os resgates foram de R$ 921,9 milhões. Com isso, o estoque fechou o mês em R$ 51,6 bilhões, alta de 2,32% em relação ao mês anterior.
Os investidores compraram em setembro principalmente o título Tesouro Selic, remunerado com base na taxa básica de juros, que representou 40,8% das vendas.
Em seguida vieram os papéis remunerados pela inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), que corresponderam a 32,9% do total, e o de prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), de 26,3%.
A maior parte dos investimentos no mês passado (46,9%) foi em títulos com vencimento de 1 a 5 anos. Os papéis com prazo entre 5 e 10 anos responderam a 36,4% do total e os acima de 10 anos a 16,7%.
O total de investidores ativos chegou a 696.514, sendo 31.911 novos em setembro. O total de cadastrados cresceu 360% nos últimos doze meses, atingindo 2,660 milhões.