Estadão

Thiago Nunes banca Lucas Perri e quer ajudar Botafogo a premiar ano com o título brasileiro

Thiago Nunes já trabalha faz dias no Botafogo, mas somente nesta terça-feira foi apresentado oficialmente. Assume uma equipe que liderou o Brasileirão por diversas rodadas, mas que caiu de rendimento e acabou superada na tabela pelo Palmeiras. A equipe ainda depende somente de suas forças por ter um jogo a menos e o comandando espera ajudar a coroar o belo ano com o título nacional.

"Tomara que a gente consiga, sim, consolidar esse ano com um título por todo o esforço e o merecimento", afirmou, garantindo que nada diminuirá a campanha da equipe. "O Botafogo já deu certo, conseguiu retomar o respeito. É motivo para celebrar o que se vem construindo e a perspectiva futura", disse.

Thiago Nunes sabe que precisa reerguer o ânimo dos comandados após série sem vitórias e promete se empenhar para uma reviravolta já diante do Fortaleza, na quinta-feira. "Preciso fazer algo, buscar outras formas de alcançar os objetivos. Conseguindo, eu vou ser mais uma peça a contribuir com um grãozinho de areia nessa conquista."

O técnico evitou falar do trabalho dos antecessores. "Tenho muito respeito e por uma questão ética jamais transferiria responsabilidade para outros profissionais. Acredito muito que foi uma construção, mesmo nas dificuldades", enfatizou, assumindo a responsabilidade de agora em diante. "Tenho responsabilidade total e em nenhum momento vou ter menos ou mais pressão do que qualquer treinador."

O comandante aproveitou para desmentir notícias de que trocaria o goleiro Lucas Perri pelo experiente Gatito Fernández nesta reta final. O técnico vai optar por reerguer os titulares que vinham atuando.

"Perri vive um momento incrível, goleiro que está fazendo uma temporada muito boa, não à toa foi convocado para a seleção brasileira. Merece todo o respaldo, atenção e confiança por parte do treinador e confiança para continuar sendo o goleiro titular no decorrer da temporada."

A principal recomendação é para os atacantes não terem medo de arriscar a jogada individual e as finalizações. "Sabemos que os atacantes tem de ter o direito de errar. Alguma hora vai acontecer de ele errar, mas estou aqui para dar esse respaldo e buscar a melhor versão nesses últimos cinco jogos que faltam", disse. "Em uma ideia coletiva, ele (o atacante) depende de todo mecanismo para poder receber a bola. Eu repito isso para os jogadores: como treinador tenho que dar o direito a eles tentarem as jogadas."

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