Estadão

TJ de SP envia ao Ministério da Justiça documentos para extradição de Brennand

O Tribunal de Justiça de São Paulo encaminhou o pedido de extradição do empresário Thiago Brennand para o Ministério da Justiça. De acordo com a Comunicação Social da Corte, os documentos foram traduzidos para o árabe, permitindo que o Brasil formalize a solicitação diante das autoridades estrangeiras.

O Tribunal de Justiça de São Paulo encaminhou o pedido de extradição do empresário Thiago Brennand para o Ministério da Justiça. De acordo com a Comunicação Social da Corte, os documentos foram traduzidos para o árabe, permitindo que o Brasil formalize a solicitação diante das autoridades estrangeiras.

A Justiça em São Paulo emitiu dois mandados de prisão preventiva contra Brennand. Um deles é da juíza da 6ª Vara Criminal de São Paulo, Érika Mascarenhas. Ela determinou que o acusado voltasse ao Brasil até o dia 22 de setembro e entregasse seu passaporte. Contudo, como ele permaneceu no exterior e desobedeceu à determinação, a ordem prisional foi expedida.

O outro mandado é do juiz da 1ª Vara de Porto Feliz (interior de São Paulo, a 116km da capital), Jorge Pansieri. Brennand possui uma casa dentro de um condomínio de alto padrão na cidade.

O caso do empresário veio à tona depois que ele foi flagrado por câmeras de segurança agredindo a modelo Helena Gomes dentro de uma academia em um shopping center em São Paulo. Depois dela, outras mulheres denunciaram o empresário à Justiça.

Além das ações criminais em casos de violência de gênero, Brennand responde a duas ações nas quais é acusado dos crimes de ameaça, lesão corporal e vias de fato, contra um garçom e um caseiro do condomínio em que vivia em Porto Feliz.

Ele também é processado pela advogada e ex-promotora de Justiça Gabriela Manssur, que representa mulheres que denunciaram Brennand. Ela pede uma indenização de R$ 400mil e a condenação dele pelos crimes de injúria, calúnia e difamação.

O empresário veio a público pela primeira vez no começo de outubro, quando publicou dois vídeos pelo Youtube. Neles, Brennand afirma ser vítima de uma perseguição de cunho ideológico.

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