O Comitê Organizador Rio-2016 divulgou na terça-feira algumas novidades sobre o trajeto da tocha olímpica da Grécia até o Rio. O objeto passará pelo Estado de São Paulo de 16 a 27 de julho e dormirá na capital paulista no dia 24. A programação prevê um dia de reserva (25 de julho) em caso de atraso.
A tocha será acesa em Olímpia, sede dos Jogos Olímpicos da Antiguidade na Grécia, no dia 21 de abril, quando o revezamento terá início nas mãos de um atleta grego. O primeiro esportista brasileiro a receber o símbolo olímpico ainda não foi revelado pela organização. Em 27 de abril, uma cerimônia no estádio Panathinaiko, em Atenas, marcará a passagem da tocha para o Brasil, representado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Brasília será a primeira cidade nacional a receber a tocha olímpica. No País, ela será carregada por 12 mil condutores em 100 dias. Cada participante do revezamento deve levar o objeto por apenas 250 metros. O trajeto engloba 300 municípios, percorridos por 20 mil quilômetros de estradas e 10 mil milhas aéreas.
A tocha olímpica chegará ao Estado de São Paulo pela cidade de Itararé, em 16 de julho, depois de passar pelo Paraná. Além da capital, Itapetininga (16), Bauru (17), Ribeirão Preto (18), Franca (19), Campinas (20), Osasco (21), Santos (22), São Bernardo do Campo (23) e São José dos Campos (26) são as cidades paulistas que abrigarão a tocha olímpica ao final do dia e devem ter eventos festivos.
Ao deixar São Paulo por Ubatuba, ela chegará ao Estado do Rio de Janeiro por Paraty e prosseguirá até Angra dos Reis. A tocha olímpica entrará no Maracanã, em 5 de agosto, para acender a pira durante a cerimônia de abertura dos Jogos do Rio.