O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, destacou nesta segunda-feira, 30, em evento fechado em comemoração aos 50 anos da autoridade monetária, que a história da instituição é recente, mas “rica em situações, desafios e superações”. O vídeo da cerimônia foi disponibilizado nesta tarde pelo site da instituição.
Em seu discurso, ele agradeceu a presença de ex-presidentes “no momento histórico do Banco Central do Brasil” e citou ainda nomes de alguns que não compareceram à cerimônia. Também ressaltou a presença do presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, Luís Carlos Trabuco. “Cumprimento, em especial, aos funcionários desta casa, da ativa e aposentados, procuradores, colaboradores, contratados e todos os presentes no auditório.” Segundo Tombini, cada um em sua área de atuação e de sua forma, enfrentando os desafios, “muitas vezes com inúmeras restrições de várias naturezas”, sempre mantiveram a missão de construir um Banco Central melhor para os cidadãos e para o País.
O presidente do BC lembrou que é funcionário de carreira e ressaltou que a instituição teve muitos avanços neste período. “Em várias posições que ocupei antes da presidência tenho muito orgulho de ter contribuído neste processo”, relatou. O BC, para seu presidente, é uma instituição de excelência, com um corpo funcional “qualificado, comprometido, que preza pela organização, qualidade e eficiência”. “Penso que o BC é tudo isso porque todos os funcionários que por aqui passaram têm plena consciência da importância do BC para a sociedade brasileira”, afirmou.
Essa importância, de acordo com Tombini, está associada às missões constitucionais da instituição, que, segundo ele, são grandiosas. “Não penso que ninguém que passe por esta casa, que trabalhe na ativa, possa ficar indiferente às suas responsabilidades. Preservar o poder de compra da moeda e assegurar a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional são pilares fundamentais para o desenvolvimento econômico e social de qualquer país, inclusive e certamente, do nosso País”, afirmou.
O presidente do BC ressaltou também que o trabalho da instituição está presente no cotidiano da sociedade brasileira. Ele citou o dia a dia de cada cidadão, de cada empresa, nos mais de 5,5 mil municípios. “Mesmo nos rincões mais distantes a presença do BC na qualidade de regulador e supervisor do SFN, provedor do meio circulante, monitorando as transações, trabalhando para que tenhamos segurança no sistema financeiro e tenhamos também estabilidade monetária para a sociedade conseguir realizar suas ambições, seu sonho.”
Segundo ele, um cidadão realizando uma transação comercial com o real ou com cheque, cartão, fazendo uma transferência interbancária, saque, depósito, operação de crédito “terá sempre na retaguarda um BC vigilante, atento aos desenvolvimentos para assegurar a estabilidade sistêmica e monetária”. “Esta é a realidade com que lidamos. É nesta realidade que construímos com trabalho árduo e dedicação, superando todos os desafios que se apresentaram para construir uma instituição como é hoje o BC.”