A eliminação na Copa do Brasil com a derrota por 2 a 0 para a Aparecidense, na última quarta-feira, foi considerada um vexame pela torcida da Ponte Preta. A irritação foi tanta que a reapresentação do elenco nesta sexta-feira ficou marcada por protestos. A exaltação dos torcedores se deu em razão de todo o contexto que envolveu a queda no torneio.
Há quase dois meses, os dois times se encontraram em partida que terminou com vitória por 1 a 0 para a Aparecidense. Mas o jogo foi impugnado e remarcado porque o STJD entendeu que houve interferência externa no gol anulado de Hugo Cabral já nos minutos finais. Na segunda chance, o time campineiro perdeu por um placar maior.
Uma faixa foi estendida na entrada do estádio Moisés Lucarelli com os dizeres: “Aqui não é hotel, filhos da p…”. Além disso, o principal alvo dos protestos foi o meia Rafael Longuine. Anunciado oficialmente pela diretoria em 30 de janeiro, Rafael Longuine ainda não disputou uma partida sequer com a camisa alvinegra. O meia está demorando para se recuperar de uma lesão muscular na coxa direita sofrida durante a pré-temporada no Santos. Longuine já chegou sob desconfiança dos torcedores depois de ter defendido o Guarani no Campeonato Brasileiro da Série B do ano passado.
A eliminação também atingiu o quadro diretivo da clube. Em um comunicado que pegou muitos de surpresa, o clube anunciou a saída do executivo de futebol Marcelo Barbarotti. O dirigente ficou pouco mais de um ano em Campinas. Contratado para o lugar de Gustavo Bueno depois de realizar um bom trabalho no Novorizontino, o dirigente era um dos principais alvos da ira da torcida.