O trimestre encerrado em dezembro de 2023 assistiu a uma geração de 612 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em setembro (+1,6%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, 1,1 milhão de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado até dezembro, alta de 3,0%.
Assim, o total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado chegou a 37,973 milhões no trimestre até dezembro, recorde da série histórica iniciada em 2012
Já as que atuavam sem carteira assinada somaram 13,5 milhões, alta de 2% (mais 264 mil pessoas) ante o trimestre anterior. Em relação ao trimestre até dezembro de 2022, a alta foi de 2,2%, com criação de 291 mil vagas sem carteira no setor privado em um ano.
O trabalho por conta própria aumentou 0,5% ou 135 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,6 milhões. O resultado significa 147 mil pessoas a mais (+0,6%) atuando nessa condição em relação a um ano antes, o que foi definido pelo IBGE como estabilidade.
Com relação ao trabalho doméstico, o País teve mais 223 mil pessoas em funções do tipo em um trimestre, alta de 3,8% para um total de 6 milhões de pessoas. Esse contingente é 204 mil pessoas maior (+3,5%) do que o registrado no fim de 2022.
Ao fim de dezembro, a taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada, ou 39,5 milhões de trabalhadores informais. Essa taxa ficou estável ante o trimestre anterior e maior do que os 38,8% verificados no mesmo trimestre do ano anterior.