A diretoria do Tottenham saiu em defesa do seu atacante Son Heung-Min, que foi vítima de abusos racistas pelas redes sociais durante a vitória deste domingo, sobre o West Ham, pelo Campeonato Inglês. Além de proteger seu atleta, o clube cobrou também uma punição a essas mensagens online "totalmente repreensíveis".
"Fomos informados do abuso racista online totalmente repreensível feito a Son Heung-min durante a partida de hoje que foi relatado pelo clube. Apoiamos Sonny e, mais uma vez, pedimos às empresas e autoridades de mídia social que tomem providências", disse o clube por meio de postagem no twitter.
Em meio a mais um ataque racista, o jogador, no entanto, deu a sua resposta com a bola nos pés. Ele entrou na partida na etapa final e assinalou o segundo gol do Tottenham no triunfo de 2 a 0 sobre o West Ham.
Esta não foi a primeira vez que o jogador sul-coreano se tornou alvo de mensagens racistas. Em agosto do ano passado, o clube vetou, por tempo indeterminado, um torcedor que praticou um abuso racial em jogo que o Tottenham empatou com o Stamford Bridge por 2 a 2.
Em resposta a essas ações de preconceito, o grupo antirracismo "Kick it Out" convocou este mês as empresas de mídia social a introduzirem medidas significativas. Essa iniciativa ganhou força após Ian Toney, atacante do Brentford, também ter sido alvo de abusos no Instagram.