Estadão

Totvs: lucro líquido ajustado soma R$ 116,7 mi no 1º trimestre, alta anual de 12,7%

A Totvs encerrou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido ajustado de
R$ 116,7 milhões. O montante representa alta anual de 12,7%.

Já o Ebita ajustado subiu 25,8% quando comparado aos três primeiros meses de 2022, para R$ 281 milhões, com margem Ebitda ajustada de 25,1%, aumento de 150 pontos base na mesma base comparativa. Segundo a companhia, o resultado reflete avanço de margem nas dimensões de Gestão e de Business Performance.

A receita líquida consolidada encerrou o trimestre acima de R$ 1,1 bilhão, crescimento superior a 18% frente ao mesmo período do ano anterior. A Totvs destaca a alta de 20% na receita recorrente de Gestão; crescimento da Receita SaaS, que representou 50% do crescimento total da companhia e o avanço de 32% da receita de Business Performance.

A receita recorrente anualizada (ARR, na sigla em inglês) consolidado atingiu R$ 4,2 bilhões, 25% acima do valor reportado um ano antes. A adição líquida orgânica, por sua vez, foi de R$ 185 milhões.

<b>Techfin</b>

A receita da área de Techfin apresentou crescimento anual de 21%, principalmente devido ao efeito do aumento da Taxa Selic, segundo a companhia. A produção de crédito manteve patamar similar, quando comparada ao primeiro trimestre de 2022, encerrando o trimestre em R$ 2,5 bilhões.

O resultado foi influenciado pelos ajustes nos limites de crédito promovidos ao longo de 2022, em decorrência da maior inadimplência. Reflete também a redução da produção de crédito em alguns segmentos, a exemplo da cadeia do aço, diante de uma desaceleração econômica neste início de 2023, ainda de acordo com o release de resultados.

A provisão para perda esperada representou 0,42% da Carteira Bruta de Crédito, 15 pontos-base abaixo do primeiro trimestre do ano passado e 44 pontos-base abaixo do quarto trimestre de 2022. Para a empresa, a redução ocorreu pela já esperada normalização da performance de inadimplência.

A Totvs pontua que no quarto trimestre de 2021, registrou um aumento incomum da inadimplência, que resultou em um ajuste nos limites de crédito a partir do primeiro trimestre de 2022. Além disso, no último trimestre do ano passado, teve a provisão da totalidade do valor em aberto de um afiliado que
entrou em recuperação judicial.

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