O Banco Central afirmou nesta terça-feira, por meio da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que a trajetória fiscal do Brasil ao longo de 2021 será "decisiva" para determinar o prolongamento da atual fase de estímulo monetário.
Na semana passada, o BC reduziu a Selic (a taxa básica de juros) em 0,75 ponto porcentual, de 3,00% para 2,25% ao ano. Ao mesmo tempo, sinalizou que eventual novo corte, na reunião marcada para 4 e 5 de agosto, será "residual".
"O Copom entende que, neste momento, a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que o espaço remanescente para utilização da política monetária é incerto e deve ser pequeno", pontuou o BC na ata agora divulgada. Esta mensagem já apareceu no comunicado da semana passada.
"O Comitê avalia que a trajetória fiscal ao longo do próximo ano, assim como a percepção sobre sua sustentabilidade, são decisivas para determinar o prolongamento do estímulo", acrescentou a instituição.