ILIGAN, Filipinas, 10 (AE) – Treze fuzileiros das Filipinas foram mortos em violentos confrontos com militantes islâmicos que lançaram um cerco a uma cidade no sul do país há quase três semanas, informaram as Forças Armadas do país neste sábado. Trata-se do maior número de baixas nas forças oficiais em apenas um dia nessa operação.
Uma aeronave da Marinha dos Estados Unidos ajudou no monitoramento para as tropas locais no confronto iniciado na sexta-feira na cidade de Marawi. “Nós não temos equipamento adequado de monitoramento, portanto pedimos assistência aos militares dos EUA. É uma assistência que não é de combate”, afirmou um porta-voz militar filipino, o general Restituto Padilla. A embaixada americana em Manila confirmou que forças especiais dos EUA ajudam as tropas filipinas a combater militantes.
As forças locais realizam uma busca casa por casa por militantes do Estado Islâmico que ainda ocupam partes de Marawi. Cerca de 30 a 40 militantes usaram civis como escudos humanos, dificultando a operação das tropas, posicionando-se nas várias mesquitas da cidade. Quatro outros membros da Marinha foram feridos.
As Forças Armadas das Filipinas afirmam que os combates deixaram pelo menos 138 militantes e 58 soldados mortos. Pelo menos 21 civis também foram mortos, entre eles um garoto que teria sido atingido por disparo de um militante dentro de uma mesquita onde a família do menino tinha buscado refúgio.
Centenas de pessoas fugiram da cidade. O presidente Rodrigo Duterte decretou lei marcial na região de Mindanao – onde está Marawi -, que há décadas abriga grupos separatistas muçulmanos. Fonte: Associated Press.