O Tribunal Administrativo da Coreia do Sul negou nesta quinta-feira um pedido de procuradores para obrigar os assessores da presidente afastada Park Geun-hye a cumprir buscas no composto presidencial.
A decisão do Tribunal constituiu um retrocesso para os procuradores que devem concluir seu inquérito sobre as acusações de corrupção de Park até o final deste mês.
Os promotores entraram com o pedido na semana passada depois que os assessores de Park impediram os procuradores de entrarem na Casa Azul, residência presidencial, embora tivessem um madado de busca.
O tribunal disse que a questão não pode ser determinada por meio de processo administrativo instaurado porque os assessores de Park impediram a busca com base em leis de litígios criminais que permitem que locais com segredos de Estado ão sejam alvo de busca. As leis do país também não permitem processos administrativos entre organizações.
O parlamento da Coreia do Sul, controlado pela oposição, votou em dezembro para afastar Park, em meio a suspeitas de que ela ajudou uma amiga a extorquir dinheiro e favores de empresas, além de permitir que ela manipulasse os assuntos do Estado. Procuradores também querem questionar Park pessoalmente sobre as acusações, mas ainda não determinaram quando e nem como.
O Tribunal Constitucional, que decidirá se o Park deve renunciar ou voltar a governar, disse nesta quinta-feira que fechará a investigação em 24 de fevereiro, o que indica que a decisão poderia vir no início de março.
Se for decretado o impeachment de Park, uma eleição presidencial deve ser realizada dentro de 60
Dias. Fonte: Associated Press