Um tribunal do Paquistão sentenciou dois ex-policiais a 17 anos de prisão por falharem na tarefa de dar segurança adequada à ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, assassinada em 2007. A informação foi divulgada pelo promotor Khawaja Imtiaz, segundo o qual o tribunal antiterror do país ainda inocentou cinco supostos militantes no caso, suspeitos de ajudar o autor do ataque contra a política, que envolveu uma bomba e também o uso de uma arma.
Imtiaz disse que a corte declarou que o ex-presidente Pervez Musharraf estava foragido e determinou que uma propriedade dele seja tomada, já que ele não compareceu ao tribunal. Musharraf foi acusado de conspirar para a morte de Bhutto.
Musharraf era o presidente quando a ex-premiê foi assassinada, durante um comício eleitoral na cidade de Rawalpindi. Ele renunciou em 2008, após o partido de Bhutto chegar ao poder, e fugiu do Paquistão para evitar ser preso. Atualmente, Musharraf vive em Londres. Fonte: Associated Press.