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Tribunal paraguaio aprova extradição de Nicolás Leoz aos EUA

A Justiça paraguaia aprovou nesta terça-feira a extradição do ex-presidente da Conmebol Nicolás Leoz aos Estados Unidos, onde deverá responder pelas acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude no escândalo da Fifa. Leoz também foi membro do Comitê Executivo da entidade máxima do futebol.

A aprovação foi decidida pelo juiz Agustín Lovera, que confirmou decisão anterior do juiz Humberto Otazú, em primeira instância. Os advogados de Leoz haviam recorrido da primeira decisão, mas o recurso foi rejeitado por Lovera ao reiterar a aprovação definida por Otazú.

Leoz cumpre prisão domiciliar no Paraguai desde que foi acusado de corrupção pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, no fim de maio. Ele só não foi detido pela polícia suíça, como outros sete cartolas, porque não foi a Zurique, na Suíça, para participar das eleições da Fifa.

Leoz é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e uma série de crimes financeiros que teriam sido cometidos durante sua gestão como presidente da Conmebol, entre os anos de 1986 e 2013. Ele e seus sucessores, o uruguaio Eugenio Figueredo e o paraguaio Juan Ángel Napout, são acusados de receber propina na negociação dos direitos de transmissão dos torneios organizados pela Conmebol.

Figueredo e Napout, que substituíram Leoz na presidência da entidade nos últimos anos, estão detidos na Suíça. O primeiro foi preso ainda em maio e o segundo foi preso no início deste mês. Figueredo tenta evitar a extradição aos EUA, enquanto Napout já aceitou a transferência.

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