A proposta feita pelo Guarani ao Tribunal Regional do Trabalho de Campinas para o pagamento de dívidas trabalhistas, de processos envolvendo 15 atletas que atuaram no clube entre 2004 e 2018, além de outros profissionais, foi negada pela Justiça.
As dívidas, acumuladas de gestões passadas, envolvem 15 jogadores, um ex-massagista, um ex-vigilante, uma advogada, o Sindicato dos Empregados de Clubes Esportivos e em Federações, Confederações e Academias Esportivas no Estado de São Paulo e um fisioterapeuta.
O Guarani apresentou uma proposta de pagamento dos débitos à justiça em 20 de Outubro de 2020, mas o juiz Rafael de Almeida Martins, responsável na época pelo Tribunal, negou o pedido, alegando que a proposta não foi detalhada e não informou os históricos de pagamento com os credores, os processos de cada um e apontou inconsistências.
Os atletas envolvidos no processo são: Carlinhos, Ademar, Odair José, Fabão, Thiago Laranjeiras, Bruno Recife, Eusébio, Gustavo Bastos, Julinho, Preto Costa, Raoni, Evandro, Philipe Maia, Mateus Silva e Georgemy.
O Guarani agora se organiza para iniciar os pagamentos, que ainda não começaram. A diretoria do clube informou em nota que irá recorrer da decisão do TRT. Caso o clube não inicie os pagamentos, a justiça informou que irá penhorar bens do clube.
"A única garantia patrimonial capaz de saldar integralmente o passivo foi arrematada nos autos, qual seja, o Estádio Brinco de Ouro da Princesa, entretanto há outros bens imóveis de titularidade do executado passíveis de penhora, assim como há outras receitas que até já foram penhoradas nas decisões referidas e suspensas posteriormente", disse o magistrado.