O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não desistiu de construir o muro na fronteira do país com o México e apontou que o financiamento à construção da barreira será parte de um acordo sobre os imigrantes “dreamers” (sonhadores), aqueles que chegam aos EUA ainda crianças.
No início de setembro, o governo Trump anunciou o fim do programa de proteção a jovens imigrantes, conhecido como Daca. A medida foi criticada por grandes companhias de tecnologia, como Apple, Facebook e Google, e foi tema de conversas entre republicanos e democratas para a elaboração de uma lei que volte a proteger os “dreamers”.
De acordo com Trump, o muro na fronteira com o México custará em torno de US$ 18 bilhões ou menos. Além disso, ele voltou a dizer que a migração em cadeia foi um desastre para os EUA e que “agora ela irá acabar”. Nos últimos dias, na esteira do ataque terrorista em Nova York que deixou oito mortos e mais de dez feridos, o presidente condenou a Loteria de Vistos de Diversidade, programa que permitiu a entrada do usbeque Sayfullo Saipov, de 29 anos, que planejou o ato, e pediu que o Congresso encerrasse a medida.