Internacional

Trump diz que não irá falhar ao lidar com a Coreia do Norte

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a usar o seu perfil no Twitter para dizer que não irá falhar ao lidar com a Coreia do Norte. De acordo com o republicano, outros presidentes como Bill Clinton, Barack Obama e George W. Bush falharam quando tentaram contar as ameaças de Pyongyang.

“Ser gentil com o Homem Foguete não funcionou nos últimos 25 anos”, ressaltou o líder americano. O mais recente comentário vem após um tuíte do presidente na manhã deste domingo, onde ele pediu para que o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, guardasse suas energias porque ele estaria perdendo tempo em tentar negociar com o líder norte-coreano, Kim Jong-un. No sábado, Tillerson disse que os EUA estão em contato direto com a Coreia do Norte para tentar resolver as questões diplomáticas entre os dois países.

A escalada de tensões entre Washington e Pyongyang se intensificou após um teste de bomba de hidrogênio realizado pelo regime norte-coreano no início de setembro. O exercício foi condenado pela comunidade internacional e fez com que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovasse, de forma unânime, um pacote de sanções contra a Coreia do Norte. De acordo com a ONU, as penalidades devem reduzir as receitas do país asiático em US$ 1,3 bilhão.

Na Assembleia Geral das Nações Unidas, Trump ameaçou “destruir totalmente” a Coreia do Norte caso os EUA sejam obrigados a defender a si mesmos ou a aliados da ameaça nuclear representada pelo regime de Kim Jong-un. Já o líder norte-coreano respondeu afirmando que o presidente americano é “desequilibrado” e “pagará caro” pelos comentários feitos contra Pyongyang. Ao mesmo tempo, o ministro de Relações Exteriores do país asiático, Ri Yong Ho, comentou que um teste de bomba de hidrogênio pode ser feito no Pacífico, além de ter ressaltado que Trump declarou guerra contra a Coreia do Norte, fazendo com que Pyongyang tenha o direito de tomar contramedidas, como derrubar bombardeiros americanos, “mesmo que ainda não estejam dentro do nosso espaço aéreo”.

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