No Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao FBI que “voltasse ao básico”, depois do massacre ocorrido em uma escola da Flórida.
“É muito triste que o FBI tenha perdido todos os sinais enviados pelo atirador da escola na Flórida. Isso não é aceitável. Eles estão gastando muito tempo tentando provar colusão russa com a campanha Trump – não há colusão. Volte ao básico e nos deixe orgulhosos!”, escreveu Trump.
Entre os sinais de alerta, o youtuber americano Ben Bennight disse que apresentou uma denúncia ao FBI em setembro de 2017 por um comentário feito por um jovem com o mesmo nome do responsável pelo massacre na Flórida. No comentário, o usuário “nikolas cruz” dizia que se tornaria um “atirador profissional contra escolas”.
Em comunicado, o FBI reconheceu que foi alertado, que os agentes realizaram uma “revisão em bases de dados e outras checagens, mas não foram capazes de identificar a pessoa que publicou o comentário”.
Havia outros sinais indicando que Cruz poderia cometer o ataque. Ele apresentava problemas psicológicos e comportamento violento desde que seu pai adotivo, Roger Cruz, morreu, em 2010. Ele e a mulher, Lynda, tinham adotado Cruz e seu irmão biológico, Zachary.
Segundo vizinhos, várias vezes a polícia foi chamada para impedir agressões cometidas por ele. Em razão de episódios de violência, ele havia sido expulso do colégio.
O prefeito do condado de Broward, Beam Furr, disse à CNN que Cruz havia recebido tratamento em uma clínica de saúde mental por um tempo, mas que deixou de frequentar o local, mais de um ano antes.
Fora do radar dos serviços de assistência social, Cruz passou a usar a internet para aprender sobre armas e entrar em contato com grupos extremistas.