O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou os republicanos no Congresso norte-americano e alertou que eles podem perder assentos na Casa no próximo ano, caso não apoiem a reforma do programa de saúde, que visa acabar com o Obamacare – uma promessa de campanha de Trump.
O presidente foi até o Capitólio, uma medida não tão comum, e se reuniu à portas fechadas com lideranças do partido republicano. A votação para a aprovação do projeto ocorre na quinta-feira e diversos republicanos não concordam com a totalidade do plano. Na segunda-feira, alguns membros do partido divulgaram uma proposta de reforma, na tentativa de angariar mais votos a favor.
Se o projeto não for aprovado na quinta-feira, as políticas do novo governo podem perder força e demorar meses para ocorrer, o que deve atrasar a aguardada reforma tributária para 2018, ou mesmo ameaçar sua aprovação.
O apoio do partido ao projeto de reforma da saúde perdeu força na semana passada, quando uma análise de um comitê bipartidário do Congresso estimou que o novo programa faria 24 milhões de pessoas ficarem sem plano de saúde em uma década e que os mais afetados seriam cidadãos entre 50 e 64 anos.
Se o projeto de lei for aprovado na quinta-feira, o que agora parece uma situação improvável, ele ainda deve passar pelo Senado – controlado pelos republicanos. Entretanto, alguns senadores do partido já expressaram oposição ao projeto.