O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que, enquanto os especialistas acreditam que os piores dias da pandemia de coronavírus ficaram para trás, o país se prepara para a "segura e rápida" reabertura da economia americana. "Nossos esforços salvaram pelo menos 30 milhões de empregos", estimou, em pronunciamento durante cerimônia na Casa Branca sobre o programa de empréstimos a pequenas empresas (PPP, na sigla em inglês).
Segundo Trump, a demanda pelo instrumento está "extremamente alta", com a segunda etapa, iniciada ontem, tendo aprovado 450 mil empréstimos, totalizando mais de US$ 50 bilhões. Já na primeira etapa, foram concedidos US$ 349 bilhões em 1,6 milhão de concessões de crédito. "Pequenas empresas ficarão em boa posição após a pandemia", garantiu.
O republicano acrescentou que acredita que a recuperação será rápida e que o quarto trimestre do ano será "tremendo" em termos econômicos. "Acho que bateremos recordes no ano que vem. Espero que possamos voltar onde estávamos (antes da pandemia). Tínhamos a economia mais forte do planeta", disse, revelando que gosta da ideia de cortar impostos na folha de pagamento para impulsionar economia.
Trump também voltou a destacar a situação "difícil" da covid-19 no Brasil. Ele disse que, embora seja um "amigo muito bom" do presidente Jair Bolsonaro, entende que o País tem registrado avanço da doença. Segundo ele, o governo tem estudado a possibilidade de obrigar a realização de testes em todos os passageiros vindos de áreas fortemente afetadas pelo coronavírus. "O Brasil está entrando nessa categoria", afirmou, criticando a China por não ter contido o vírus logo no início.
–