Economia

Turbulência política nos EUA pressiona bolsas da Europa, que fecham em queda

As bolsas europeias fecharam em queda nesta sexta-feira, 1, com os investidores focados nos problemas políticos dos Estados Unidos que estouraram na última meia hora do pregão.

O ex-conselheiro de segurança nacional de Donald Trump, Michael Flynn, revelou em delação premiada que recebeu orientação do comando da equipe de transição do presidente para contatar o embaixador russo. Flynn se declarou culpado de ter mentido ao FBI e sua delação deverá comprometer integrantes da cúpula do governo, inclusive o próprio Trump.

A turbulência política fez as bolsas de Nova York aprofundarem perdas, puxando também as praças europeias. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,70%, a 383,97 pontos. Na semana, o Stoxx 600 acumula queda de 0,68%.

Antes do “efeito Flynn”, os índices europeus operavam de lado, reagindo a dados macroeconômicos da região e especulações com a reforma tributária dos EUA, cuja votação foi adiada para esta sexta-feira.

Além disso, diversos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industriais resultavam em movimentos mistos das bolsas. Na zona do euro, o avanço do indicador foi de 58,5 para 60,1, de acordo com a IHS Markit, enquanto na Alemanha o número passou de 60,6 para 62,5. O PMI do Reino Unido, por sua vez, subiu para 58,2, acima da previsão.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,36%, aos 7.300,49 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, recuou 1,25%, para 12.861,49 pontos. Paris recuou 1,04%, aos 5.316,89 pontos, e Madri perdeu 1,23%, indo para os 10.085,00 pontos. Milão caiu 1,17%, a 22.106,10 pontos. Lisboa recuou 0,23%, aos 5.350,84 pontos.

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