Um pastor evangélico americano, Andrew Brunson, foi considerado culpado por ajudar grupos terroristas na Turquia, mas como já havia cumprido tempo de condenação será libertado e poderá voltar aos Estados Unidos. Atualmente, Brunson estava em prisão domiciliar.
Um tribunal turco sentenciou hoje o americano a mais de três anos de prisão, mas o libertou por ele já ter cumprido pena. A libertação após dois anos de detenção e o retorno aos EUA retira o que tem sido um entrave para a relação do país com seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e especialmente com os EUA.
A libertação ainda é uma boa notícia para o presidente americano, Donald Trump, e seu Partido Republicano, que terão uma eleição legislativa pela frente no próximo mês. No Twitter, Trump já escreveu há pouco que vinha trabalhando duro no caso.
Brunson foi detido em outubro de 2016, acusado de ajudar grupos terroristas. A prisão ocorreu em meio à ofensiva das autoridades turcas após uma tentativa de golpe em 2016. O presidente Recep Tayyip Erdogan superou a tentativa de golpe, mas passou a se voltar contra políticos, funcionários e jornalistas pelo país, acusando os supostamente ligados ao clérigo Fethullah Gulen, que segundo o governo turco está por trás da tentativa de derrubá-lo. Gulen vive nos EUA e nega envolvimento.
Brunson também disse ser inocente das acusações de terrorismo e espionagem e o governo Trump as qualifica como sem base. O caso dele é acompanhado com atenção especialmente por cristãos evangélicos nos EUA e tem sido apontado como prioridade para Trump e seu vice, Mike Pence. Fonte: Dow Jones Newswires.