Autoridades ucranianas pediram nesta quarta-feira, 16, que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) feche o espaço aéreo sobre a Ucrânia, uma medida que os aliados descartaram anteriormente por atrair a aliança diretamente para a guerra.
Mykhailo Podolyak, assessor do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, disse no Twitter que os europeus deveriam fazer isso "para sua própria segurança também".
A Polônia convocou o embaixador da Rússia para uma reunião de quatro minutos que ocorreu "sem qualquer troca de cortesias" ou apertos de mão, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores polonês. O governo não descarta a possibilidade de expulsar o embaixador, mas também não tomou nenhuma decisão iminente de fazê-lo, disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Pawe Jab onski.
"Ele estava lá, exigimos uma explicação sobre o que a Rússia está fazendo, porque a Rússia está conduzindo uma guerra agressiva e os ataques criminosos da Rússia à infraestrutura pública são algo que não aceitamos", disse Jab onski.
A Polônia convocaria uma reunião de segurança ao meio-dia, horário local, e formularia uma resposta no final da tarde, disse ele.
"Há muitas teorias por aí e elas precisam ser verificadas", disse Jab onski.
Embora a Polônia tenha dito que o míssil foi fabricado na Rússia, não especificou quem o disparou ou que tipo de míssil era. Fábricas localizadas na Rússia e na Ucrânia produziram historicamente o tipo de mísseis carregados nos sistemas de defesa aérea ucranianos. "No momento, não temos nenhuma evidência inequívoca sobre quem disparou o foguete, as investigações estão em andamento", disse o presidente Andrzej Duda em comunicado durante a noite.