O Conselho Europeu informou ter acrescentado 26 pessoas e uma entidade à lista de pessoas, entidades e organismos sujeitos a medidas restritivas relacionadas a "ações que comprometam ou ameacem a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia".
Segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira, a nova lista inclui oligarcas e empresários ativos nos setores petrolífero, bancário e financeiro, bem como membros do governo, personalidades militares de alto nível e propagandistas que contribuíram para difundir a propaganda anti-ucraniana e promover uma atitude positiva em relação à invasão da Ucrânia.
"Com essas sanções adicionais, visamos todos os que têm um papel econômico significativo no apoio ao regime de (Vladimir) Putin e se beneficiam financeiramente do sistema. Essas sanções irão expor a riqueza da elite de Putin. Aqueles que permitirem a invasão da Ucrânia pagarão um preço por sua ação", enfatiza o texto.
As medidas restritivas, que agora se aplicam a um total de 680 pessoas físicas e 53 entidades, incluem o congelamento de ativos e a proibição de disponibilizar recursos para as pessoas físicas e jurídicas listadas. Além disso, as pessoas da lista estão impedidas de entrar ou transitar pelo território da União Europeia.
O comunicado do Conselho Europeu ainda destaca que a decisão de hoje complementa o pacote de medidas anunciado pelo alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, no domingo. O pacote também inclui o fornecimento de equipamento e suprimentos às Forças Armadas da Ucrânia através do Mecanismo Europeu de Paz, a proibição do sobrevoo do espaço aéreo da União Europeia e do acesso aos aeroportos da região por transportadoras russas de todos os tipos e a proibição de transações com o Banco Central da Rússia.