Um dia antes de sortear os grupos da Eurocopa de 2016, a Uefa confirmou nesta sexta-feira que o campeão da competição irá faturar 27 de milhões de euros como prêmio pela conquista da competição que será realizada na França entre 10 de junho e 10 de julho.
A nova premiação é um valor considerável, pois a Espanha ficou com 23,5 milhões de euros pelo título da edição passada da competição, em 2012, obtido em Kiev, na Ucrânia, sendo que nesta próxima Euro um total de 301 milhões de euros serão distribuídos entre as 24 seleções participantes.
Esta quantia é ainda mais significativa pelo fato de que, em 2012, os países participantes dividiram um total de 196 milhões de euros na competição organizada em conjunto por Ucrânia e Polônia, enquanto na Eurocopa de 2008, sediada na Suíça e na Áustria, foram distribuídos 184 milhões de euros.
Os números foram confirmados pelo secretário-geral da Uefa, Gianni Infantino, em coletiva de imprensa, após os números serem aprovados pelo Comitê Executivo da entidade que controla o futebol europeu.
Apenas por participar da Eurocopa, cada seleção receberá no mínimo 8 milhões de euros, sendo que cada vitória conquistada na fase de grupos valerá 1 milhão, enquanto um empate renderá a metade deste valor.
Os 16 países que avançarem às oitavas de final ganharão 1,5 milhão de euros adicionais e o prêmio pelo classificação às quartas de final será de 2,5 milhões, enquanto cada semifinalista irá embolsar mais 4 milhões, sendo que o triunfo nesta fase valerá oito milhões e as seleções derrotadas neste penúltimo estágio do torneio terão 5 milhões de euros a mais faturados como “consolo”.
TECNOLOGIA – Neste encontro do Comitê Executivo da Uefa também foi revelado que a Liga dos Campeões e a Liga Europa poderão utilizar a tecnologia na linha do gol para determinar se a bola entrou ou não na meta em lances duvidosos a partir do próximo ano.
A entidade europeia analisou o tema em uma reunião que não contou com a presença de Michel Platini, presidente suspenso do organismo europeu, por suspeita de corrupção em um pagamento de US$ 2 milhões recebido por ele e pago por Joseph Blatter, que também cumpre suspensão de 90 dias como presidente da Fifa.
A decisão sobre a adoção ou não da tecnologia na linha do gol será tomada em janeiro. “Parece algo muito positivo”, afirmou Infantino ao projetar a utilização deste sistema. O seu uso, porém, implicaria em altos gastos, pois teria de ser usado em muitos estádios.