Opinião

Um ano para as eleições municipais

Com o fim do prazo para trocas de partidos para quem quer disputar as eleições de 2012, na última sexta-feira, exatamente um ano antes do pleito, começa agora um período de definições dentro das legendas tanto entre aqueles que pretendem buscar uma vaga na Câmara Municipal, como os poucos que se habilitarão a tentar a cadeira de prefeito de Guarulhos. Por razões óbvias, o atual prefeito Sebastião Almeida (PT) larga na frente como o candidato natural do partido à reeleição. Por tradição e acertos políticos, o mandatário de um cargo no Executivo busca mais quatro anos de mandato.


Entre aqueles que tentarão quebrar a hegemonia petista, o deputado federal Carlos Roberto (PSDB), tanto pelo boa votação conquistada no segundo turno das eleições de 2008 como pela própria conquista de uma cadeira na Câmara Federal, em 2010, aparece como o maior favorito entre os nomes de oposição. Aliás, constrói sua imagem como o principal nome anti-PT dsa cidade. Porém, ele não é o único que busca esse importante espaço junto ao eleitorado. Outros nomes tentarão, em seus partidos e grupos políticos, sacramentar suas candidaturas.


O ex-prefeito Jovino Cândido (PV), que por muito tempo foi o principal nome de oposição, deverá mais uma vez tentar a Prefeitura, que chegou apenas por ser o vice de Néfi Tales. Desde que deixou o Bom Clima, em 2000, conseguiu apenas uma eleição, para deputado federal, em 2002. Desde então, acumulou seguidas derrotas, com uma queda vertiginosa no número de votos.


Entre os novos que podem se tornar candidatos, destacam-se ainda os nomes dos vereadores Alan Neto (DEM) e Eduardo Kamei (PTB). Os dois trocaram de partido justamente com o objetivo de tentar a Prefeitura. Pela boa votação que conquistou para deputado estadual, o sindicalista José Pereira, pode até ser candidato pelo PDT.


Há ainda algumas especulações com a plantação de nomes de candidatos, mais ou menos ligados ao governo municipal, com menor expressão. Nenhum até agora que mereça um destaque maior, mas que podem arriscar uma candidatura até para conseguir negociar melhor com um dos dois que se habilitem a disputar o segundo turno em outubro de 2012. A corrida está aberta. Quem se articular melhor irá mais longe.

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