Cidades

Um mês depois, investigação sobre estuprador de Guarulhos não avança

Um mês após uma câmera de segurança, instalada em uma residência do Parque Mikail, flagrar o momento em que um homem capturou uma mulher que acabou sendo estuprada, com imagens que correram todo o país, via redes sociais, a Polícia Civil segue sem qualquer pista concreta que possa ajudar na prisão daquele, que passou a ser chamado “estuprador de Guarulhos”. 
 
O crime foi registrado no 9ºDP, no dia 11 de julho. Uma mulher de 28 anos foi raptada no bairro Mikail por um homem em um Celta prata. Na sequência o acusado teria dirigido até o Parque Primavera, bairro vizinho, e cometido o estupro. 
 
Após a divulgação do caso, outra vítima esteve na delegacia devido à semelhança do caso. As duas prestaram depoimento e ajudaram a polícia a criar um retrato falado do acusado. 
 
Após a divulgação, o caso ganhou destaque na grande mídia. Dezenas de denúncias surgiram. A polícia chegou a deter alguns suspeitos com as mesmas características, porém as vítimas não chegaram a reconhecer nenhum dos suspeitos, que acabaram sendo liberados.
 
O GuarulhosWeb esteve no 9ºDP, responsável pela investigação. Segundo Carlos Valentin, chefe dos investigadores, as denúncias diminuíram ao longo das semanas. Mas sempre que surge uma nova informação, ela é checada. Na verdade, até hoje, um mês depois, nenhuma denúncia levou os investigadores até o veículo utilizado ou a residência do acusado.
 
A vítima do dia 11 de julho preferiu não se pronunciar mais. A mulher, de 28 anos, disse que estava sendo difícil ter que ir até a delegacia para os reconhecimentos, rotina que se tornou frequente nas duas primeiras semanas de investigação. 
 
Sem pistas concretas, o acusado segue solto. Enquanto isso, as mulheres de Guarulhos, principalmente aquelas que vivem em bairros mais distantes da região central, seguem com medo, adotando medidas de prevenção para evitar possíveis ataques.
 

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