Economia

Um varejo baseado na experiência

Imagine entrar numa loja como se estivesse chegando à sala da casa de um amigo e, de quebra, poder tomar um cafezinho “passado” na hora, aprender um novo ponto de tricô ou uma receita de bolo e até levar para casa um kit para fazer cerveja artesanal. É exatamente essa a experiência que se tem ao chegar à loja da Zôdio, do grupo francês Adeo, que abre nesta terça-feira, 5, as portas no País, na Marginal Tietê, em São Paulo.

A proposta da nova bandeira do grupo não é só vender produtos para casa, que são muitos – 18 mil -, mas atender às demandas dos clientes em diversos momentos da vida, ensinando como se faz muitas coisas, da culinária ao artesanato. Na loja há até um espaço onde se pode fazer festas infantis, envolvendo as crianças no aprendizado de alguma atividade manual.

Gauthier Lenglart, diretor da varejista no Brasil, conta que, como na França, quando a rede foi implantada dez anos atrás, o caminho estratégico escolhido para se diferenciar dos concorrentes em produtos para a casa, foi oferecer as ferramentas para que cada consumidor tenha a casa com a sua própria cara.

“Durante dois anos visitamos a casa de 500 famílias no País e descobrimos que as brasileiras são mais artesanais do que as francesas. Também observamos que elas buscam uma renda extra com venda de bolos e artesanato, por exemplo.” Essas constatações junto com as informações captadas na comunidade da empresa, iniciada há um ano e meio e que tem 250 mil seguidores, municiaram o desenho da loja.

Lenglart não revela quanto foi investido e diz que a expansão dependerá do desempenho da primeira unidade. Ele espera ter cinco lojas físicas em quatro anos. Mas, nesse período quer ter mil lojas virtuais na sua comunidade. Cada empreendedora que usa as matérias primas para confeccionar seus produtos poderá ter uma loja virtual hospedada na comunidade e indicar a Zôdio como fornecedora desses itens. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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