O Hospital Stella Maris não morreu. Apesar de passar por uma gravíssima situação financeira, agravada nos últimos meses, em decorrência de uma administração desastrosa, a instituição – uma das principais referências em saúde pública de Guarulhos – começa a ter sinais de que pode sobreviver. Ou seja, deve permanecer aberto. E isso só está sendo possível graças à mobilização da sociedade. São vários fatores que convergem, se não para a solução de todos os problemas, pelo menos, para que o quadro caótico seja amenizado.
Tudo começa a partir do momento em que a crise se torna pública. Nesse sentido, foram muito importantes as ações encabeçadas pelos vereadores e médicos José Mário (sem partido) e Eduardo Carneiro (PSL), que fizeram uma série de denúncias, inclusive checadas pelo Ministério Público local. Também a divulgação dos problemas pelo HOJE e por outros veículos de comunicação da cidade fez com que questões – antes escondidas entre quatro paredes, já que se trata de uma instituição filantrópica de direito privado – graves se tornassem de conhecimento da população.
Assim, as autoridades municipais da área de Saúde começaram a se mobilizar em busca de mais recursos. O Governo do Estado, por sua vez, a partir da intervenção direta do deputado federal Carlos Roberto (PSDB), também foi acionado a fim de ajudar a solucionar o problema do HSM e mantê-lo aberto.
A Secretaria Municipal de Saúde adiantou no final de julho o pagamento referente a agosto, fazendo com que o fechamento fosse adiado. Ganhou-se tempo para que o Estado pudesse traçar um planejamento para socorrer financeiramente a instituição. Nesta semana, a Secretaria Estadual de Saúde admitiu que deverá liberar R$ 7,2 milhões para o hospital dividido em 12 parcelas.
A Prefeitura também anunciou mais R$ 2,4 milhões