Cinema

Uma semana com o Citroën Aircross

Tempo insuficiente para explorar todas as possibilidades oferecidas por esse pequeno SUV da marca francesa

O Guarulhos Hoje teve o privilégio de ficar uma semana com um Citroën Aircross, tempo insuficiente para explorar todas as possibilidades oferecidas por esse pequeno SUV da marca francesa, fabricado e recém-lançado no Brasil, sobre a base do compacto C3. Diferente de tudo que tem por aí, chama a atenção por onde passa. Não sobe edifícios como propõe o comercial da marca. Mas garante performance prá lá de agradável no tráfego urbano.

A bordo do Aircross Exclusive, o top de linha, destaque para a posição de dirigir. Alta e com vidros para tudo quanto é lado, como o para-brisa acústico panorâmico, tem visibilidade acima da média. Instrumentos à mão facilitam a condução e tornam tudo agradável, como o ar condicionado digital. O modelo avaliado contava com o eficiente GPS integrado no painel, que dá um show. O sistema de navegação MyWay, conectado a satélites, indica não só o melhor caminho mas também as vias congestionadas. Se está vermelho, sente e espere. Ou então busque uma rota de fuga enquanto é tempo.

Passageiros do banco dianteiro e traseiro também saem satisfeitos. Bom espaço para as pernas e uma infinidade de porta-trecos e apetrechos que tornam mais agradável a presença no carro. Atrás dos bancos dianteiros, mesinhas – assim como nos aviões – se abrem permitindo desde um lanche rápido ou mesmo a utilização de um computador portátil. O porta-malas, apesar do estepe na traseira, tem fácil acesso. Primeiro, abre-se o compartimento com o pneu para depois levantar a porta.

O porta-malas tem 403 litros de capacidade de carga com os bancos em posição normal, podendo chegar a 1.500 litros com eles rebatidos. Ou seja, numa primeira avaliação, tudo conspira a favor da nova aposta da Citroën para se consolidar em um segmento que vai ganhando cada vez maior espaço: o dos veículos Premium (aqueles que oferecem algo a mais).

O motor 1.6 16V Flex (113 cv) dá conta do recado. É forte o suficiente para arrancadas rápidas quando necessário, algo importantíssimo em meio ao tráfego intenso das grandes cidades. O câmbio manual de cinco velocidades é bem justinho. Gostoso mesmo de dirigir. Talvez, o único inconveniente apresentado ainda é o consumo de combustível. No computador de bordo do Aircross, durante o período avaliado, não passou de 4 km com um litro de etanol.

O Aircross chega ao mercado disponível em três versões (GL, GLX e Exclusive). Os preços não são nenhum absurdo. O modelo de entrada, o GL, que – segundo a própria Citroën – não deve ser o mais vendido, sairá por R$ 53,9 mil. Já o GLX, com vários equipamentos incorporados, custará R$ 56,4 mil, enquanto o top, completo, o Exclusive, será comercializado por R$ 61,3 mil.

Posso ajudar?