O pedido da Congregação da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH) órgão máximo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do campus Guarulhos, feito a reitoria da universidade pedindo a interrupção do edital para construção do novo prédio do campus, foi negado conforme informado a reportagem do Guarulhos HOJE, no início da noite de ontem. Com isso, a reitoria manteve a abertura dos envelopes para a próxima segunda-feira, dia 27.
Os professores, que paralisaram a greve desde a semana passada, queriam o congelamento do edital até que houvesse um esclarecimento se o campus Guarulhos da Unifesp sairia ou não do Pimentas. Para a Reportagem do Guarulhos HOJE, a reitoria disse que não cogita a saída do bairro dos Pimentas, tão pouco o fechamento do Campus Guarulhos.
O valor do edital é de R$ 46 milhões e a não construção do novo prédio causou diversos protestos que culminou na atual greve dos estudantes. A promessa da construção do prédio vem desde 2007 por parte da reitoria da universidade, ano da inauguração do campus Guarulhos.
Em junho deste ano, o momento mais crítico da paralisação no campus guarulhense aconteceu quando 25 alunos acabaram detidos após confronto com policiais militares que foram chamados pela própria reitoria. Segundo a direção do campus os estudantes estariam depredando o local. Os estudantes negaram a depredação e disseram, a época, que o conflito foi motivado após a prisão de uma manifestante.
