Educação

Unifesp: Justiça nega reintegração e pede detalhes sobre reivindicações

Foi exigido que a universidade mostre atas de reunião com as reivindicações feitas pelos alunos e as respectivas deliberações

A juíza da primeira vara federal de Guarulhos, Eliana Borges de Mello Marcello determinou que a Unifesp detalhe, desde o ano de 2010, quais as providências que foram tomadas para sanar as falahas apontadas pelos alunos da universidade em greve desde o início do ano. A Justiça exigiu que a universidade mostre atas de reunião com as reivindicações feitas pelos alunos e as respectivas deliberações sobre os temas.

A determinação veio após a reitoria da universidade entrar na Justiça pedindo, novamente, a reintegração de posse do diretório acadêmico – ocupado duas vezes no mês passado por alunos grevistas. A juíza Eliana Borges de Mello Marcello negou o pedido e disse que a reitoria da universidade foi inoperante após a primeira reintegração de posse conquistada, pois sequer tomou medidas necessárias para o resguardo do prédio ocupado pelos alunos.

Diante disso e citando que a Unifesp deixou – inclusive – que pessoas estranhas ao campus Guarulhos se alojassem no local, a juíza determinou que só irá julgar a reintegração da posse do campus após a comprovação dos esforços da Unifesp para controlar o movimento grevista.

Há mais de dois meses em greve, os alunos da Unifesp estão em greve e reivindicando a construção de um prédio definitivo do campus que abriga a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH), a transparência nos processos burocráticos da universidade, melhorias no transporte e na moradia estudantil no entorno.

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