Estadão

União Brasil prepara expulsão de Chiquinho Brazão para se afastar de nova crise

O presidente do União Brasil, advogado Antonio Rueda, vai pedir a expulsão do deputado Chiquinho Brazão (União-RJ) do partido, informou a equipe do dirigente neste domingo, 24. O parlamentar foi preso por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.

A expulsão tem pouco efeito prático para Chiquinho, mas ajuda o União, que está em crise, a se afastar de outro problema envolvendo um de seus integrantes. A reunião da Comissão Executiva Nacional do partido para analisar o caso está marcada para terça-feira, 26.

O outro suspeito é o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio. Ambos foram alvo de operação da Polícia Federal.

Apesar de ser filiado ao partido, o suposto mandante não tinha relação com o partido e já havia pedido autorização ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para deixar a sigla.

Chiquinho Brazão foi vereador do Rio de Janeiro por quatro mandatos, o último deles coincidindo com o de Marielle Franco, entre 2017 e a morte da vereadora, em março de 2018. Ele foi eleito deputado federal pelo Avante nas eleições 2022. Hoje, está no União Brasil.

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