Duas universidades santistas ficaram à disposição dos 2.650 candidatos do litoral que iniciaram neste domingo as provas da primeira fase do vestibular da Fuvest. Antes do meio-dia, já havia uma multidão concentrada nos arredores da Unip, no bairro do Marapé, e da Universidade Santa Cecília (Unisanta), no Boqueirão, a fim de esperar a abertura dos portões, marcada para as 12h30.
Olatunde Oluwatuyi, de 24 anos, era um dos candidatos que chegou cedo à Unisanta. O brasileiro, filho de nigerianos, que mora no Canto do Forte, em Praia Grande, preferiu se distanciar um pouco do barulho, permanecendo em um dos bancos em frente a um centro de compras, para relaxar e ouvir um pouco de música em seu celular.
Olatunde já é um veterano em vestibular. Ele chegou a cursar Biblioteconomia na Universidade de São Carlos (Ufscar), de 2009 a 2012, quando desistiu do curso, que não era bem o que esperava. Seu objetivo agora é cursar Relações Públicas na Universidade de São Paulo (USP). “Descobri que estou mais identificado com a área e vou fazer tudo para passar para a segunda fase, já que a nota de corte é em torno de 54 pontos”, afirmou. Ele acredita que, apesar da concorrência ser grande, em torno de 15 a 20 candidatos por vaga, tem condições de entrar.
Os cursinhos fizeram a festa em frente à Unisanta, com o objetivo de animar os candidatos. Um professor/locutor passava mensagens de otimismo para o grupo: “vamos deixar a ansiedade de lado, porque eu tenho a certeza de que vocês estão bem preparados”, dizia.
Para que candidatos e familiares se refrescassem, por que a temperatura estava em torno de 30 graus antes das 13 horas, um fabricante de sorvetes da região foi contratado para distribuir picolés de vários sabores para os candidatos ansiosos, que eram embalados por músicas agitadas em uma caixa de som. Outra novidade preparada por um cursinho foi a instalação de uma barraca com quatro cadeiras de massagem, a fim de relaxar a tensão não só dos estudantes, mas dos professores, que foram levar seu apoio aos seus alunos.
A massagista Roberta Maia relatou que os candidatos estavam muito tensos e que a massagem era muito importante para relaxar a tensão de todos. A barraquinha ficaria armada até o final das provas, à disposição de quem quisesse receber nova massagem.