A Usiminas encerrou o terceiro trimestre de 2014 com prejuízo líquido consolidado de R$ 24,430 milhões revertendo resultado positivo de R$ 114,608 milhões apurado no mesmo trimestre do ano passado. A empresa informou também prejuízo de R$ 26,095 milhões atribuído aos acionistas da companhia, ante lucro de R$ 70,540 milhões atribuído aos acionistas controladores no mesmo período do ano passado.
O prejuízo líquido de R$ 26,095 milhões 48% menor que o esperado por analistas consultados pelo Broadcast, que projetavam R$ 50,4 milhões, na média de sete instituições financeiras consultadas (Ágora, BTG Pactual, Citi, Goldman Sachs, Itaú BBA, Morgan Stanley e Santander).
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 356,516 milhões entre julho e setembro, um recuo de 33,7% ante o registrado no mesmo intervalo de 2013. A margem Ebitda ajustado no terceiro trimestre foi de 12,3%, contra 17% no terceiro trimestre de 2013.
O Ebitda de R$ 344,489 milhões apurado entre julho e setembro pela siderúrgica ficou 16,8% abaixo da média das projeções dos analistas, de R$ 414 milhões.
A receita líquida de vendas totalizou R$ 2,907 bilhões, um recuo de 9% ante o registrado um ano antes e em linha com as projeções, de R$ 2,957 bilhões. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.
O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 232,5 milhões, 97,9 maior que no terceiro trimestre de 2013. Já contra o segundo trimestre, quando era negativo em R$ 58,6 milhões, o aumento foi de 296,9%. Segundo a empresa, o resultado pode ser atribuído, principalmente, ao crescimento dos efeitos cambiais e das despesas financeiras em R$ 205,8 milhões e R$ 64,0 milhões, respectivamente, em decorrência da desvalorização de 11,3% do real frente ao dólar no período.