Mesmo reconhecendo que o fim das sacolas beneficiaria financeiramente seu comércio, Martins não se mostra otimista. "Vai ser uma briga feia para parar, o consumidor está acostumado. Para nós, seria bom se parasse, pois compro cerca de 150 mil sacolas a cada dois meses", enumera.
O empresário afirma que é difícil encontrar consumidores que utilizam sacolas retornáveis. "Praticamente zero. É difícil encontrar clientes que tenha preocupação com isso, é quase nulo", define.
Consumidora, a fisioterapeuta Shodileyne Takamoto, 24, afirma que só utiliza sacolas retornáveis quando faz compras em grande volume. "Não ando com ela constantemente. Muitas vezes só vou lembrar quando estou no mercado, é questão de hábito", justifica, com sacolas de plásticos em mãos.
Em contraste, a artesã Wilma Menezes, 25, utiliza-se de sacolas retornáveis há um ano. "Prefiro às retornáveis do que ficar ajuntando sacolas plásticas em casa", comenta, afirmando que toda a família aderiu ao uso.