A Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo firmou uma parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) para avaliar quais os ganhos que a instalação de faixas exclusivas de ônibus e ciclovias proporcionam à saúde do paulistano.
Ter em mãos estudos que quantifiquem o número de vidas preservadas e o total de internações evitadas é ainda estratégia da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) para comprovar a eficácia de suas ações. O estudo será comandado pelo professor doutor da USP Paulo Saldiva.
Na manhã desta sexta feira, dia 8, em reunião na faculdade, o secretário Jilmar Tatto afirmou que já se sabe que melhora na mobilidade dá ganhos à saúde pública, mas que isso nunca foi mensurado na capital. “O convênio vai mostrar que investir no transporte público é também salvar vidas”, disse. Segundo Tatto, o resultado será mais um argumento para a gestão e vai ajudar no debate com quem não acha mobilidade importante.
Ciclovias
Diante das reclamações de moradores e comerciantes contrários à implementação de ciclovias, especialmente no bairro de Santa Cecília, na região central, o secretário sinalizou que aceitará negociar possíveis alterações de trajeto – uma reunião sobre o assunto está marcada para segunda-feira, 11.
Tatto afirmou ainda que passará a avisar à população sobre novas ciclovias, mas não definiu com quanta antecedência, apenas sinalizou que poderia divulgar novos trechos por meio de faixas uma semana antes. A Avenida Paulista e a Rua Domingos de Morais, na Vila Mariana (zona sul) deverão fazer parte desse pacote.