Estadão

Áustria vai afrouxar restrições de combate ao novo coronavírus em fevereiro

A <b>Áustria</b> planeja afrouxar as restrições impostas para combater a disseminação do coronavírus em fevereiro, anunciaram autoridades locais neste sábado. A partir de 5 de fevereiro, os restaurantes poderão permanecer abertos até a meia-noite, expandindo o horário de funcionamento, que atualmente se encerra às 22h, disse o chanceler Karl Nehammer.

Além disso, as regras que impedem pessoas não vacinadas de entrar em lojas e restaurantes serão eliminadas gradualmente. A partir de 12 de fevereiro, o comprovante de vacinação ou de recuperação não será mais necessário para entrar nas lojas. Uma semana depois, em 19 de fevereiro, será permitida a entrada em restaurantes para todos que comprovarem vacinação, recuperação ou teste negativo de coronavírus.

Na semana passada, já havia sido anunciado o término das restrições de circulação para pessoas vacinadas, em vigor desde novembro, a partir da segunda-feira.

O anúncio ocorre apesar do número recorde de casos nos últimos dias. Na sexta-feira, a Áustria registrou 34.748 novos casos do vírus. Na quinta-feira, a taxa de infecções em 7 dias era de 2.381,2 a cada 100 mil habitantes, cerca de 10 vezes maior que a taxa no início de janeiro.

Nehammer disse que a atual baixa taxa de pacientes hospitalizados por causa de covid-19 significa que são possíveis passos adicionais em direção à normalidade. Autoridades afirmaram que esperam que a onda Ômicron atinja o pico na primeira semana de fevereiro.

Na <b>Nova Zelândia</b>, a primeira-ministra, Jacinda Ardern, informou neste sábado que se isolou depois de entrar em contato próximo com uma pessoa infectada com o coronavírus. A exposição veio em um voo da cidade de Kerikeri para Auckland. "A primeira-ministra está assintomática e se sente bem", informou seu gabinete em um comunicado. "De acordo com o conselho do Ministério da Saúde, ela será testada imediatamente amanhã e ficará isolada até terça-feira."

As autoridades de saúde locais listaram neste sábado uma dúzia de voos como eventos de exposição ao vírus, uma possível indicação de que um ou mais membros da tripulação de voo foram infectados. Autoridades disseram que o sequenciamento do genoma será concluído no domingo e espera-se que mostre que a pessoa infectada tem a variante Ômicron.

A Nova Zelândia conseguiu conter a disseminação do vírus durante grande parte da pandemia e registrou apenas 52 mortes por vírus entre sua população de 5 milhões. Mas agora vê sinais de que a variante Ômicron começa a se alastrar.

Cerca de 77% dos neozelandeses são totalmente vacinados, de acordo com Our World in Data. Esse número sobe para 93% das pessoas com 12 anos ou mais, de acordo com autoridades da Nova Zelândia.

A <b>Indonésia</b> também tem visto um aumento das infecções como a variante Ômicron. O país registrou 9.905 novas infecções e sete mortes na sexta-feira nas últimas 24 horas. Foi o maior número diário de casos desde agosto do ano passado, quando o país estava lutando para conter uma onda impulsionada pela variante Delta. O ministro da Saúde indonésio, Budi Gunadi Sadikin, disse que os próximos meses serão críticos porque a Ômicron está se espalhando "rápida e massivamente".

"Seu aumento será extremamente rápido… Veremos um aumento acentuado no futuro próximo", disse o ministro, acrescentando que a onda atual provavelmente atingirá o pico no final de fevereiro ou início de março.

O governo preparou medidas de mitigação para lidar com um potencial aumento de infecções, incluindo a determinação de mais leitos hospitalares para pacientes com covid-19, ações de rastreamento e teste, e
intensificação dos esforços de vacinação em todas as regiões.

A taxa de ocupação de leitos na capital, Jacarta, epicentro da Ômicron, subiu de 5% no início de janeiro para 45% neste sábado, disse o vice-governador de Jacarta, Ahmad Riza Patria. Segundo ele, a Ômicron está se movendo rapidamente na cidade, onde mais de 80% dos 10 milhões de habitantes foram vacinados.

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