Os usuários de 12 planos de saúde que atendem em Guarulhos serão prejudicados por causa da suspensão do atendimento eletivo, previsto para começar a partir de 1° de setembro, em rodízio de especialidades.
Entre as empresas estão Ameplan, Assefaz, Cetesb, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Green Line, Intermédica, Mediservice, Notredame, Porto Seguro, Prosaúde, Vale e Volkswagen.
Segundo a Associação Paulista de Medicina (APM), a pauta de reivindicações do movimento estadual inclui consulta a R$ 80,00 e procedimentos atualizados de acordo com a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), inserção do índice de reajuste anual nos contratos entre médicos e empresas e fim das interferências sobre a autonomia do médico.
Conforme o rodízio de especialidades, a paralisação do atendimento será feito da seguinte forma: de 01 a 03 de setembro – Ginecologia e Obstetrícia, do dia 08 a 10 – Otorrinolaringologia, 14 a 16 – Pediatria, 19 e 20 – Ortopedia e Traumatologia, 21 a 23 – Pneumologia e Tisiologia e 28 a 30 de setembro – Cirurgia Plástica.
De acordo com a APM, as urgências e emergências serão garantidas e os protestos dos médicos terão continuidade até que todas as empresas procuradas se posicionem.
A assessoria de imprensa do Grupo Carlos Chagas informa que os médicos trabalharão normalmente sem comprometer o atendimento prestado aos pacientes do Hospital Carlos Chagas, no Centro de Guarulhos.
Embora a Unimed não participe da lista de empresas que terão o atendimento suspenso, a usuária do plano, Soledad Nunes Gutierrez, 59 anos, defende a posição dos médicos que merecem receber o valor justo pela prestação de seus serviços. "Se o convênio cobra dos associados uma mensalidade, deve repassar o mínimo exigido pelos médicos".