A vacinação contra a covid deve se tornar obrigatória para 1,2 milhão de funcionários em tempo integral do Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) na Inglaterra, apesar das críticas contra obrigar a vacinação ao pessoal da linha de frente. No entanto, segundo o <i>The Guardian</i>, a nova abordagem não entrará em vigor até abril do ano. O anúncio deve ser feito amanhã.
O adiamento da adoção da medida ocorre após Sajid Javid, secretário de Estado de Saúde do Reino Unido, ser alertado de que introduzir em breve a obrigatoriedade da imunização poderia levar a um êxodo de funcionários durante o inverno, a época mais movimentada do serviço de saúde do ano.
Hoje, o Reino Unido registrou 217 mortes e 41.299 novas infecções, mostram os dados governamentais divulgados pelo <i>The Guardian</i>. Em meio a altas taxas de covid, o vice-diretor médico do governo da Inglaterra, Jonathan Van-Tam, avalia que muitas pessoas acreditam que a pandemia acabou e disse estar preocupado com o aumento do número de mortes.
"As taxas de coronavírus ainda são muito altas no momento. Eles são mais altos do que em grande parte da Europa", disse Van-Tam à <i>BBC</i>. "Eu pessoalmente sinto que há alguns meses difíceis no inverno", acrescentou.
Ainda hoje, a Rússia estabeleceu um novo recorde de mortes diárias por covid em 24 horas, com 1.189 óbitos. Além disso, de acordo com o <i>The Guardian</i>, também foram confirmadas 40.443 novas infecções pela doença.
Para avançar na imunização global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, nesta quarta-feira, 3, por meio de comunicado à imprensa, que concedeu aprovação para uso emergencial da vacina contra covid-19 Covaxin, desenvolvida pela Bharat Biotech. Este é o oitavo imunizante contra a doença a receber o aval do órgão multilateral, segundo afirma a nota da OMS.