A produção própria de minério de ferro da Vale somou 85,29 milhões de toneladas no segundo trimestre deste ano, o que representou um aumento de 7,4% em relação ao observado no mesmo período do ano passado, conforme dados que constam no relatório de produção da mineradora. Na comparação com o período imediatamente anterior houve uma expansão de 14,4%.
A Vale destacou no mesmo documento que a sua produção, excluindo, assim o minério adquirido de terceiros e a produção da Samarco, mineradora em que é sócia, foi recorde para um segundo trimestre e registrou a sua segunda melhor marca histórica. “A produção cresceu nos Sistemas Norte, Sudeste e Sul, principalmente devido às melhores condições climáticas no segundo trimestre do ano, do ramp-up da mina de N4WS e da maior utilização da Planta 2”, segundo o relatório de produção.
A produção própria do primeiro semestre deste ano somou 159,813 milhões de toneladas, também recorde, alta de 6,2% em relação a igual período do ano anterior.
Considerando a produção própria e a de terceiros, o volume de minério de ferro produzido ficou em 89,311 milhões de toneladas no intervalo de abril a junho, crescimento de 7,8% na relação anual e de 15,4% na trimestral. Nessa base a produção no primeiro semestre foi de 166,728 milhões de toneladas, crescimento de 6,3% na relação anual. A produção da Samarco no período analisado, por sua vez, ficou em 3,666 milhões de toneladas, alta de 16,4% em relação ao segundo trimestre de 2014 e de 2,4% ante o primeiro trimestre deste ano.
No Sistema Norte, a companhia destaca que a produção de Carajás foi de 31,6 milhões de toneladas, a maior para um segundo trimestre, com seu crescimento sustentado pelo ramp-up da mina N4WS, por exemplo. No mesmo documento a vale cita que no segundo trimestre foram extraídas dessa mina 9,8 milhões de toneladas, com um teor de concentração de ferro de 65,1% e com baixo nível de fósforo. Para o segundo semestre, destacou a companhia, a Vale afirmou que espera extrair minério de mais alto teor de concentração e de menor nível de contaminantes por conta da conclusão do pre-stripping (plano de preparação) da mina e a redução do processamento da primeira camada do minério (canga).
A mineradora lembrou que em maio foi concedida a licença operacional para a extensão da mina N5S, “que garantirá a melhoria na qualidade média do nosso produto e diminuirá o custo de produção devido à menor relação estéril-minério e à redução das distâncias médias de transporte em Carajás”. A companhia frisou ainda que essa mina faz parte do corpo de minério N5, ou seja um ativo de classe mundial e com teor médio de ferro de 67,2%.
A Vale divulga na quinta-feira, 30, da próxima semana, dia 30, seu desempenho financeiro relativo ao segundo trimestre de 2015, antes da abertura do pregão.