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Valorizar as ONGs trabalhadoras e corretas

Para bem ou para o mal, é a própria sociedade que cria suas organizações, dando-lhes forma e conteúdo. Isso vale para partidos, Sindicatos, associações e para ONGs – Organizações Não-Governamentais.


Como se sabe, as ONGs estão na ordem do dia, em razão dos recentes problemas no Ministério do Esporte e também tendo em vista a medida correta da presidente Dilma determinando profunda varredura nos contratos públicos com essas organizações.


Mas, como em tudo na vida, é preciso separar o joio do trigo. Existem ONGs com grandes serviços à coletividade e há as que desvirtuam sua natureza, servindo a outros propósitos que não a melhoria do padrão educacional, cultural e econômico das comunidades. As primeiras devem ser fortalecidas. As segundas precisam ser fiscalizadas e, havendo necessidade, punidas ou mesmo extintas.


Para se entender o que acontece hoje, precisamos voltar no tempo uns 20 anos, quando o pensamento neoliberal era dominante e a tese do Estado mínimo tinha força. Naquela conjuntura, difundiu-se a ideia de que tudo o que não fosse estatal era melhor, ético e mais progressista.


Esse clima, fortemente repercutido pela grande mídia, gerou uma expansão impressionante de organizações desligadas do Estado, muitas delas de origem internacional e ligadas a interesses multinacionais. Quem conhece o Norte do Brasil, especialmente o Amazonas, sabe do que estou falando. Naquela região, proliferam ONGs multinacionais, a serviço de interesses estrangeiros.


Dizem que há no Brasil 300 mil Organizações Não-Governamentais e tem quem defenda uma CPI das ONGs. O que se procura, em penso, é definir o papel dessas entidades e normatizar seu funcionamento. Afinal, boa organização é aquela que demonstra sua natureza, define fontes de custeio, mostra onde investe seus recursos, identifica quem são os beneficiados e apresenta balanço. Com essas definições, teremos ONGs melhores, prestando um serviço construtivo à Nação.


Força, Lula! – Como milhões de brasileiros fui surpreendido pela notícia da doença do nosso ex-Presidente. E como seu admirador não nego que senti o impacto da informação. Mas assim é a vida. Importante é que a doença foi detectada em estágio inicial, Lula está sendo tratado num grande centro médico e se mostra disposto a vencer mais essa batalha. Ao grande brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, a minha firme solidariedade, expressando o sentimento, também, dos 58 mil metalúrgicos representados por nosso Sindicato.


 


José Pereira dos Santos


Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região


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