Cidades

VANGLORIANDO

Coluna do jornalista Sérgio Lessa sobre os bastidores da política de Guarulhos

O vereador Auriel Brito (PT) disse na Câmara que o Partido dos Trabalhadores é diferente de todos os demais, pois escolhe por meio de votos todos os membros do seu diretório municipal, estadual e nacional. Por isso, segundo ele, “o PT não tem dono, como ocorre em outras siglas”. Em Guarulhos, por exemplo, serão nove debates entre as correntes para se buscar o convencimento. Guarulhos é o diretório que tem mais filiados da região: 10 mil.

Cobrança

Os vereadores da base têm reclamado aos quatro cantos que os secretários municipais não atendem a seus pedidos e as demandas da população têm se avolumado e muito nos últimos tempos. O Pastor João Barbosa (PRB), por exemplo, citou o caso do pedido de uma sinalização viária em frente à igreja que frequenta, onde já ocorreram atropelamentos: “Pedi voto no altar para mim e para o prefeito. Não pedi votos para os secretários”, desabafou.

Ecoando

Até o experiente vereador Edmilson Americano (PHS) engrossou o coro de seus colegas parlamentares, quando o assunto foi a falta de atendimento dos secretários municipais. Para ele, os aliados tinham de se juntar para falar sobre o caso diretamente com Almeida (PT). Americano tem certeza de que alguns secretários municipais acham que tem maior poder e que mandam mais do que o atual prefeito.

Tripudiando

Geraldo Celestino (PSDB) disse que a base do governo não está sendo atendida pela Prefeitura, porque é “fraca”, cutucando Rômulo Ornelas (PT) que havia dito instantes atrás que a oposição que era assim. Segundo ele, Celestino é mais atendido pelo governo do que qualquer parlamentar aliado. O tucano “agradeceu os elogios” e disse que “não entende porque seus colegas têm tanto amor assim pelo prefeito”, já que não recebem nada em troca.

Gozador

O vereador Marcelo Seminaldo (PT) demonstrou que é bem humorado. Outro dia, quando presidia momentaneamente uma sessão da Câmara, seu colega, o parlamentar Dr. Alexandre Dentista (PSDC), sem querer lhe dirigiu a palavra chamando-o de Marcelo “Vasconcelos” (sic), confundindo o nome dele com o também petista Samuel Vasconcelos. Ao perceber a falha, Alexandre Dentista pediu desculpas e ouviu a seguinte resposta: “Sem problemas, vereador Alexandre da “Farmácia” (sic).

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