O varejo fechou o primeiro semestre do ano, com alta de 0,3% em comparação ao mesmo período de 2023. Já na análise mensal, o relatório indicou uma queda de 0,1% do volume de vendas no mês de junho. Os dados são do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo.
O estudo, que apresenta dados mensais da movimentação varejista no País, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros que é a principal parceira do empreendedor brasileiro, com o Instituto Propague.
O responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli, diz que no geral, dois setores oscilaram mais que outros nessa primeira metade do ano: o de supermercados e farmácias. "Não foi necessariamente ruim, mas foi volátil", explica. Ele pontua que, especialmente para pequenos negócios, que são o maior foco da Stone, essa instabilidade é ruim, pois prejudica o planejamento desses empreendedores.
Entre os seis segmentos analisados, três registraram alta mensal, com o setor de livros, jornais, revistas e papelaria liderando com crescimento de 1,7%, seguido por tecidos, vestuários e calçados (0,6%) e material de construção (0,5%).
Em contrapartida, os outros três segmentos apresentaram queda, liderados por artigos farmacêuticos com uma baixa de 1,0%, seguido por móveis e eletrodomésticos (-0,6%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%).
"Com os dados deste mês, o cenário de incerteza pontuado no último relatório parece se resolver, mostrando que o primeiro semestre de 2024 se encerrou com uma tendência de estabilidade e leve alta quando comparado com os primeiros seis meses de 2023.", explica o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone.