Debate realizado pela Band TV na manhã deste sábado entre os seis candidatos a prefeito de Guarulhos teve alguns embates diretos, principalmente entre o deputado estadual Xerife Jorge Wilson (Republicanos) e o vereador Lucas Sanches (PL), mas também envolvendo principalmente o ex-prefeito do PT, Elói Pietá (Solidariedade) e o deputado federal Alencar Santana (PT).
Ao longo do debate, que teve menos espaço para propostas e mais para acusações, pelo menos três questões deixaram de ser respondidas pelos candidatos, deixando os telespectadores com dúvidas.
O primeiro embate entre Xerife e Elói, que também foi questionado várias vezes por Alencar, se referiu à dívida de quase R$ 60 milhões que a vice do ex-petista, Fran Correa (MDB), tem de IPTU com a Prefeitura de Guarulhos. Sempre que questionado a respeito, Elói se esquivou, chegando a defender que todo proprietário tem o direito de questionar os valores cobrados pelo Município, sem dizer como faria para cobra-la caso seja eleito prefeito.
Lucas Sanches também evitou dar qualquer resposta concreta sobre as acusações que vem recebendo de prática de rachadinhas em seu gabinete, corrupção e até tentativa de assassinato contra seu ex-chefe de Gabinete, Caíque Marcatt, autor de todas as denúncias. Nem mesmo quando lhe foi apresentado um contrato, assinado por ambos e reconhecido em Cartório, que demonstra a divisão do mandato do vereador, o candidato do PL respondeu. Preferiu utilizar a velha tática de se vitimizar, atacando o acusador. “Cabe a quem acusa provar”, repetiu.
Já Jorge Wilson, quando questionado como iria viabilizar o PMRR, que está no Plano de Governo do Republicano, se negou a responder a Lucas Sanches. Preferiu desqualificar o adversário e relacionou uma série de ações que irá tomar se eleito prefeito. PMRR é a sigla de Plano Municipal de Redução de Riscos, relacionado à Defesa Civil de Guarulhos.
