O corpo de José Celso Martinez Corrêa, que morreu aos 86 anos nesta quinta-feira, 6, vítima de um incêndio em sua casa na terça-feira, 4, chegou ao prédio do Teatro Oficina, no Bexiga, por volta das 23h30. Recebido por uma multidão, ao som de "viva o Zé" e "evoé", ele foi velado durante toda a madrugada.
A rua foi fechada e amigos e fãs do dramaturgo paulista foram ao local para prestar suas últimas homenagens a um dos maiores nomes da cultura brasileira. Quem quis entrar para se despedir, foi orientado a fazê-lo de mãos dadas, numa grande corrente.
O clima era um misto de tristeza e celebração. Havia música, dança, bebida. O movimento diminuiu no meio da madrugada, mas voltou a se intensificar no começo da manhã.
Entre as personalidades que passaram pelo local estavam Renato Borghi, Pascoal da Conceição, Alexandre Borges, Karina Buhr, Júlia Lemmertz, Chico César e José Miguel Wisnik, além de amigos e de Marcelo Drummond, marido de Zé Celso, que também se feriu no incêndio, mas não teve maiores complicações.
O Teatro Oficina, localizado no centro de São Paulo, ficará aberto ao público até as 9h desta sexta-feira, 7. Depois, apenas amigos poderão ficar no local, até as 11h. O corpo de Zé Celso será cremado em uma cerimônia restrita às pessoas mais próximas.