Estadão

Vencedor no Oscar, Godzilla Minus One chega à Netflix

<i>Godzilla Minus One</i>, filme mais recente da famosa franquia do monstro japonês, chegou de surpresa ao catálogo da Netflix neste fim de semana, e já integra o Top 10 de filmes mais assistidos do momento na plataforma. Trata-se do primeiro longa envolvendo Godzilla a ser premiado com um Oscar, o de melhores efeitos visuais.

O filme superou <i>Napoleão</i>, <i>Missão Impossível</i>, <i>Guardiões da Galáxia</i> e <i>Resistência</i>.

Os premiados na equipe foram Takashi Yamazaki, Kiyoko Shibuya, Masaki Takahashi e Tatsuji Nojima.

<b>O filme</b>

<i>Godzilla Minus One</i> traz como protagonista Koichi (Ryunosuke Kamiki), um piloto de avião kamikaze que não consegue cumprir sua missão e acaba pousando o avião em uma ilha, onde tem um traumatizante contato com Godzilla.

Depois, já em Tóquio, acaba encontrando uma nova vida como especialista em desarmar bombas submersas.

Nesse cenário, é claro, ele acaba se reencontrando com o monstro.

Em meio a isso, ele também passa por um romance complicado com uma mulher que conhece na rua.

<b>Vale a pena assistir Godzilla Minus One?</b>

Depois que ganhou Hollywood, o Godzilla nunca mais foi o mesmo. Enquanto os filmes japoneses usavam o monstro como uma representação do medo a partir dos efeitos da Segunda Guerra Mundial, os filmes americanos traziam apenas como uma ameaça vazia – e, até por isso, dificilmente agradam.

O novo <i>Godzilla Minus One</i> vai no caminho diferente e resgata o significado original da criatura.

Porém, o monstro de <i>Godzilla Minus One</i> não é apenas aquele que sai andando pelas ruas destruindo pontes e quebrando prédios. Ele é o caos.

Em uma cena particularmente marcante, talvez uma das melhores do ano de 2023, a criatura mostra um poder que até então não tinha sido visto em filme algum: ele não apenas lança um jato de luz e energia em uma cidade, destruindo-a como a bomba desenvolvida por Oppenheimer, como também suga as pessoas, faz carros voarem.

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